Esthetis
27 de mai. de 2025
Você já ouviu falar em peelings químicos? Este tratamento estético é uma das formas mais eficazes de rejuvenescer a pele, tratando uma variedade de condições como rugas, manchas e cicatrizes de acne. Neste post, vamos explorar o que são os peelings químicos, seus tipos, benefícios, como são realizados e os cuidados necessários após o procedimento. Se você está considerando este tratamento, continue lendo para saber mais!
Um peeling químico é um procedimento em que uma solução ácida é aplicada na pele para remover as camadas danificadas. Isso estimula a regeneração da pele, resultando em uma aparência mais jovem e saudável. Os peelings químicos podem ser ajustados para diferentes profundidades, dependendo do problema a ser tratado e do tipo de pele do paciente. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, esse tratamento é amplamente utilizado para atenuar rugas, manchas e cicatrizes, além de auxiliar no controle da acne.
Os peelings químicos são classificados em três tipos principais, com base na profundidade que atingem na pele:
Peeling Superficial: Remove a camada mais externa da pele (epiderme). É ideal para tratar problemas leves, como manchas superficiais, rugas finas e acne. Geralmente, utiliza ácidos suaves, como o ácido glicólico, salicílico ou láctico. Este tipo de peeling tem recuperação rápida, com descamação leve que dura de 3 a 7 dias (Dr. Gabriel Gontijo).
Peeling Médio: Penetra até a derme superior, sendo eficaz para rugas mais pronunciadas, cicatrizes de acne e hiperpigmentação. O ácido tricloroacético (TCA) é comumente usado, muitas vezes combinado com outros agentes, como a solução de Jessner (Pronto Atendimento da Pele). A recuperação pode levar de 7 a 15 dias, com descamação mais visível.
Peeling Profundo: Atinge camadas mais profundas da derme, sendo indicado para casos severos de envelhecimento da pele, como rugas profundas e cicatrizes significativas. O fenol é o agente mais comum, mas seu uso requer avaliação cardiológica devido a possíveis efeitos colaterais (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Este tipo de peeling exige anestesia e um período de recuperação mais longo.
Os peelings químicos oferecem uma ampla gama de benefícios para a pele, incluindo:
Redução de rugas e linhas de expressão: A remoção das camadas danificadas promove uma pele mais lisa, com menos rugas visíveis (Pele Clínica).
Clareamento de manchas: Manchas solares, melasma e hiperpigmentação podem ser significativamente reduzidas.
Melhora da textura da pele: A pele fica mais suave, com poros menos visíveis e aparência uniforme.
Tratamento de cicatrizes de acne: Ajuda a suavizar marcas deixadas por acne, especialmente em peelings médios e profundos.
Estímulo à produção de colágeno: A renovação celular aumenta a firmeza e elasticidade da pele (Loja Pró-Corpo).
Controle da oleosidade: Reduz a produção de sebo, prevenindo cravos e espinhas.
Os resultados variam conforme o tipo de peeling e o tipo de pele, sendo mais satisfatórios em peles claras, conforme indicado por Pele Clínica. Geralmente, os efeitos são visíveis a partir da segunda sessão.
O procedimento é realizado por um dermatologista ou profissional qualificado em consultório ou, em casos de peelings profundos, em ambiente hospitalar com anestesia. O processo inclui:
Preparação: A pele é limpa para remover maquiagem e oleosidade. Algumas semanas antes, o dermatologista pode recomendar cremes para afinar a pele ou antivirais para prevenir herpes labial (Tua Saúde).
Aplicação: A solução química é aplicada uniformemente e deixada agir por um tempo específico, que varia conforme o tipo de peeling. Pode haver uma sensação de ardor, aliviada com ventiladores ou compressas frias.
Neutralização e finalização: A solução é removida ou neutralizada, e a pele é tratada com cremes calmantes e protetor solar.
O procedimento é relativamente rápido, com sessões de peelings superficiais e médios durando cerca de 30 minutos (Saúde e Bem-Estar).
Os cuidados pós-tratamento são cruciais para garantir uma recuperação adequada e maximizar os resultados:
Protetor solar: Use um protetor solar de amplo espectro (FPS 30 ou superior) diariamente, reaplicando a cada 4 horas, pois a pele fica extremamente sensível ao sol (Pele Clínica).
Hidratação: Aplique cremes hidratantes recomendados pelo dermatologista para manter a pele nutrida.
Evite exposição solar: A exposição ao sol pode causar manchas ou queimaduras, especialmente após peelings médios e profundos (Dr. Daniel Stellin).
Não remova a pele descamando: Deixe a descamação ocorrer naturalmente para evitar irritações ou infecções.
Siga as orientações do profissional: Cada tipo de peeling tem recomendações específicas, como evitar maquiagem por alguns dias.
Embora os peelings químicos sejam seguros quando realizados por profissionais experientes, podem ocorrer efeitos colaterais, como:
Vermelhidão e irritação temporária
Descamação da pele, que pode durar de 3 a 15 dias, dependendo da profundidade do peeling
Sensibilidade ao sol
Risco de infecção se os cuidados pós-tratamento não forem seguidos
Em casos raros, cicatrizes ou alterações na pigmentação da pele, especialmente em peles mais escuras (Tua Saúde)
Para minimizar esses riscos, é essencial escolher um dermatologista qualificado e seguir rigorosamente as recomendações pré e pós-tratamento. O procedimento é contraindicado para pessoas com infecções ativas, lesões abertas, diabetes descontrolada, tendência a queloides ou uso diário de corticoides (Tua Saúde).
Os peelings químicos utilizam diferentes ácidos, dependendo do objetivo do tratamento:
Ácido Glicólico: Usado em peelings superficiais, é eficaz para tratar rugas finas, manchas leves e acne (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
Ácido Salicílico: Ideal para peles oleosas e acneicas, ajuda a controlar a oleosidade e prevenir cravos.
Ácido Tricloroacético (TCA): Usado em peelings médios, trata rugas mais profundas e cicatrizes.
Fenol: Utilizado em peelings profundos, é indicado para envelhecimento severo, mas requer cuidados especiais devido à sua potência.
Solução de Jessner e Ácido Retinoico: Combinados para tratar acne, melasma e envelhecimento cutâneo.
Embora os peelings químicos sejam um tratamento consolidado, pesquisas recentes, como as citadas em Tua Saúde, indicam avanços em formulações mais seguras e eficazes, como o uso de ácido láctico para peles sensíveis. A popularidade dos peelings químicos permanece alta, com cerca de 1,2 milhão de procedimentos realizados anualmente nos Estados Unidos, conforme Pronto Atendimento da Pele. No Brasil, o procedimento é um dos mais procurados em clínicas de estética, especialmente para rejuvenescimento facial.
Os peelings químicos são uma excelente opção para quem busca rejuvenescer a pele e tratar imperfeições como rugas, manchas e cicatrizes de acne. Com diferentes tipos disponíveis, é possível personalizar o tratamento de acordo com as necessidades individuais. No entanto, a segurança e os resultados dependem da escolha de um profissional qualificado e do cumprimento rigoroso dos cuidados pós-tratamento. Se você está considerando um peeling químico, consulte um dermatologista para avaliar sua pele e determinar o melhor plano de tratamento para alcançar uma pele mais jovem e radiante.